Sinto tanta falta...

Sinto falta de tudo que vivi, de todos que amei de verdade, e não falo sobre meninos não, falo sobre pessoas, amigos que se tornaram irmãos e depois por ironia do destino tiveram que cuidar de suas vidas longe da minha.
Podem falar o que quiserem, mais estou convencida que a época da faculdade é a melhor e a pior fase de nossas vidas. Ta certo, falar que é pior, é exagero meu, mas com toda certeza é uma época muito, mais muito ingrata!
Já parou pra pensar em quantas pessoas que deixamos pra trás? São parentes e amigos, pessoas que só vamos ver de vez em quando naquele certo feriado prolongado.
E pior que os parentes, são os amigos, esses também estão morando fora, e conseguir encontrá-los é mais difícil. Pode ser que eles não estejam no esperando porque tiveram que ficar em suas novas cidades.
No começo é tudo mais fácil, a gente se esforça, depois vai se acostumando, vai conhecendo novas pessoas, e aqueles amigos que antes eram irmãos, agora vão se tornando colegas e o contato vai diminuindo.
Hoje já moro em outra cidade há quatro anos mais ou menos, e me dói demais pensar que na minha vida hoje, estão pessoas totalmente diferentes, não que eu não goste dessas novas, muito pelo contrario, eu as amo, mas me dói demais saber que pessoas que antes eram tão importantes na minha vida, hoje não passam de meros conhecidos que esbarro vez ou outra por ai...

Labirinto da vida

Alguém, por favor, me salve desse labirinto que eu resolvi entrar e, agora, depois de tanto tempo nem sei mais a saída, alias, nem sei mais se existe saída!
Procuro por pessoas que possam me ajudar, mais as pessoas próximas acham que é frescura de quem não tem o que fazer. Certo, eu reconheço que não faço muita coisa, fico o dia todo em casa, vou pra faculdade à noite e estagio uma vez por semana, pronto, minha rotina completa, mas quer saber? Isso já é demais para mim, até esse pouco tenho vontade de me desfazer, tenho vontade de sair por ai e deixar tudo e todos para trás, começar viver onde ninguém me conhece nem sabe quem eu sou, viver um pouco mais anônima, se é que isso é possível. Sinto-me cada dia mais invisível neste mundo onde as pessoas lutam e sonham por seus objetivos, me sinto cada dia mais insignificante, e a cada dia quero deixar ainda mais tudo isso para trás.
Sei que as coisas não vão mudar, se que ainda vou continuar vivendo desse jeito, mas de verdade, não sei até onde agüento, não sei ate onde quero agüentar.
Não sei se fugir é a melhor opção, mas com certeza lutar não é a melhor agora. Talvez a saída desse labirinto que eu chamo de vida não esteja no alcance das minhas mãos, ou talvez, eu simplesmente não esteja atrás de uma saída...