22 de abril de 2010

ôôôô vida difícil

Sabe de uma coisa? Tô cansada....
Faço 1001 coisas e tô cansando de tudo....preciso de férias de uns 6 meses no mínimo....
Bom, agora vou indo....vou dormir que é o que me resta!

A Novela Imita a Vida

Dizem que a novela imita a vida e é por isso que gostamos tanto de ver novela, pois nos identificamos com os personagens, torcemos pelo final feliz da mocinha, para o vilão ser preso e todo blá, blá, blá...
Aí, ontem estava vendo novela e pensei, que personagem eu posso me identificar para torcer, sofrer, chorar, vibrar? Nenhum, óbvio.
Uma menina no auge da carreira, uma chata, mimada e cheia de vontade, sofre um acidente, fica tetraplégica, e vira um amor de pessoa, sem revolta nenhuma com a vida e ainda arranja um grande amor que a ama assim de cara, sem pesar os prós nem os contras. Quem já viu isso na vida real?
Uma outra top model, casa com um velho rico e ninguém questionou se casou por amor ou dinheiro, aí ela larga a carreira dela por 4 longos meses, arranja um bonitão alto, loiro, lindo, e assina um contrato pela sua volta às passarelas. Quem estava com saudades de ver a Helena desfilando? Ficou só 4 meses fora, não dá nem para chamar isso de retorno. E ainda a Top model chata da Helena tem a faca e o queijo na mão para se vingar do marido velho traidor... Estou namorando seu filho, seu velho nanico e fazem disso um dramalhão sem proporção.
Vamos mudar de núcleo e ver se de outro lado acho algum personagem com cara de real.
A Giovana Chata Antonelli, por exemplo, mãe da criança mais chata de Buzios, engravida, diz que o pai é o argentino, mas tem certeza que o filho é do velho nanico, o argentino é um amor com ela, dá casa, comida, cuida da filha só que eles não tem nada e ele tudo bem, acha normal. E ela grávida e sendo acolhida ainda inventa de querer que o filho seja do velho nanico? Esquece isso, fica logo com o argentino sua chata.
Sem contar que na vida real eu nunca vi um Rodrigo Delícia Hilbert namorar uma Bárbara cara de tacho Paz. Na boa? Alguém já viu isso? E ainda na falta de mulheres bonitas na Globo, colocam a Bárbara cara de tacho Paz para ser Top Model. Qual a altura mínima exigida para ser Top Model no Brasil? 1,50m?
Continuando a minha busca incansável para me identificar com a novela...
Aquele gêmeo arquiteto, é um chato de galocha 7 léguas amarela e tem 4 pretendentes? É falta de homem, só pode ser. O que faz a novela parecer um pouco mais real neste quesito, pois 3 moçoilas irão chupar dedo, e ele vai escolher quem? Óbvio que a médica mãe do menino erudito que precisa ter um final feliz já que ela é boazinha, loirinha e linda.
Buscando mais personagens para parecer a minha vida menos real, já que ali na novela a vida é real, vamos falar de Tereza. Casada 30 anos com o velho nanico, aguentava todas as traições e ainda é toda boba por ele, aí aparece um amor do passado, que ficou 30 anos esperando por ela, o cara é um francês, enólogo (sendo que isso é quase sinônimo de gente chata, mas isto é assunto para outro post), que de cara quer levá-la para a França em lua de mel. Opa, que parte eu perdi? Alguém aí, se separou e de repente apareceu um francês querendo te levar para Paris? Após 2 encontros? Han, han... Bem real.
Indo para o núcleo favela com cenas gravadas em 16 mm. Querem apostar quanto que o cara que levou um tiro vai virar bonzinho? Por amor ao seu filho? Gente!!! Cai na real. Na vida real o traficante da favela largaria a chata da mulher, arrumaria outra e continuaria na vida bandida, óbvio.
Para terminar queria deixar aqui minha indignação: ninguém toma café da manhã com blusa de seda e pantalona. Um pijaminha básico de algodão às vezes dá um clima de vida real, pelo menos para mim.

1 de abril de 2010

Sempre assim

Cada dia que passa me sinto mais invisível diante das pessoas.

Já cansei de ouvir a seguinte frase: “a gente só da valor para as coisas/pessoas depois que a gente perde”. Certo, linda frase que em alguns casos pode até estar certa. Mas não no meu.

Não sei direito, mas sinto como se eu não fizesse diferença na vida das pessoas, na verdade eu me sinto apenas usada por elas. Para todos os problemas eu estou lá, sou procurada por estas pessoas para socorrê-las, mas isso só se aplica quando não tem outra pessoa. Sinto-me como um step. Na hora de lembrar de mim para as coisas boas ninguém lembra.

Quando as pessoas fazem planos para o futuro, eu sou a única da roda que não sou incluída. Tento não deixar transparecer isso, mas fico muito mal com essas coisas, me entristece muito saber que posso não ser nada nem ninguém para quem eu acho importante na minha vida.

Acho que não sou menos, nem pior do que ninguém, mas parece que só eu acho isso.

Tudo pode parecer confuso para quem lê, mas infelizmente para mim isso é muito, MUITO claro.